Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Como ser um líder antiburnout com base na neurociência organizacional – Do Micro Ao Macro – CartaCapital

Como ser um líder antiburnout com base na neurociência organizacional – Do Micro Ao Macro – CartaCapital

A importância de cuidar da saúde mental nas empresas tem ganhado destaque, especialmente no que diz respeito ao enfrentamento da síndrome de burnout.

Esse estado de exaustão, onde o indivíduo se sente cínico em relação ao valor do seu trabalho e duvida de sua capacidade, é um desafio crescente para os líderes, que precisam cuidar tanto de sua própria saúde emocional quanto da de suas equipes.

Embora o burnout seja frequentemente associado ao excesso de trabalho, muitas vezes é difícil identificar quando se está preso em um ciclo de excessos.

Para ajudar os líderes a prevenir essa síndrome, a neurocientista Ana Carolina Souza, sócia da Nêmesis, sugere ações práticas focadas em três dimensões: exaustão, cinismo e eficácia.

Veja como adotar essas medidas no dia a dia.

Passo 1: Prevenir a exaustão

Exaustão física e mental é um dos sinais mais claros do burnout. Para evitá-la, incentive sua equipe a cultivar interesses além do trabalho, como hobbies, atividades físicas e tempo com amigos e familiares.

Valorize períodos de descanso e crie acordos para que a comunicação fora do expediente não atrapalhe esses momentos. Gerencie bem as atividades, estabelecendo prioridades claras e realistas, e planeje as tarefas de forma democrática.

Quando todos entendem as prioridades e os prazos de suas tarefas, a sobrecarga diminui, permitindo um equilíbrio melhor entre trabalho e vida pessoal.

Passo 2: Focar na eficácia profissional

A eficácia profissional é crucial para o bem-estar no trabalho. Se sua equipe constantemente sente que não consegue atingir metas ou concluir tarefas, isso pode ser um sinal de alerta. Certifique-se de que os funcionários têm os recursos e conhecimentos necessários para desempenhar suas funções.

Reúna a equipe regularmente para celebrar pequenas conquistas e reforçar a importância do trabalho realizado.

Ofereça oportunidades de crescimento e desenvolvimento, evitando focar apenas nos erros. Isso ajuda a aumentar a percepção de eficácia e evita a frustração que contribui para o burnout.

Passo 3: Atribuir significado ao trabalho diário

Quando os funcionários perdem o engajamento e começam a se desconectar emocionalmente do trabalho, o cinismo pode se instalar.

Para combater isso, é essencial reforçar o senso de pertencimento e atribuir significado às tarefas diárias.

Explique como o trabalho de cada um contribui para os objetivos maiores da empresa e mostre como são valorizados por isso.

Aproveite as reuniões de rotina para fortalecer essas conexões e promova momentos de descontração que ajudem a construir vínculos mais fortes dentro da equipe.

O burnout é uma condição difícil de diagnosticar e tem um longo tempo de recuperação.

Portanto, é fundamental criar um ambiente de segurança psicológica, estar atento aos sinais e manter o diálogo aberto.

Embora a responsabilidade pela saúde mental da equipe não recaia inteiramente sobre o líder, adotar uma liderança consciente e proativa é um passo importante para construir um ambiente de trabalho mais saudável para todos.

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Carta Capital e são de total responsabilidade do autor.
Ver post do Autor

Postes Recentes