Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Como se dá nome a novas espécies de animais ou plantas?

Estima-se que cerca de 18 mil novas espécies são descobertas todos os anos. Inclusive, os investigadores observaram que a diversidade dos animais aumenta à medida que diminuem de tamanho, incentivando-os a continuar procurando ainda mais por novas espécies não catalogadas.

Em meio a tantas descobertas fascinantes, já parou para refletir se novas espécies podem ter qualquer nome? Bem, a resposta é não. Existe uma longa lista de regras quando se trata de nomear coisas novas.

Para animais

(Fonte: GettyImages/Reprodução)

Para começar, a nomeação das espécies varia de acordo com cada reino. Tradicionalmente, cada nome é descrito em latim ou grego, porém, em tempos mais recentes, são mais prováveis de serem baseados na área ou região onde a espécie foi encontrada.

No caso de animais, o responsável pela descoberta precisa seguir as regras do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica (ICN), que também resolve quaisquer questões baseadas em nomenclatura e divulga informações sobre o uso correto dos nomes científicos dos animais. 

Entre as regras, fica claro que o animal deve ter um nome científico composto por dois nomes, enquanto subespécies devem ter um nome composto por três. Um bom exemplo é a Giraffa girafa angolensis, uma subespécie da girafa encontrada na Nâmbia e em toda a Zâmbia, Botsuana e Zimbábue.

(Fonte: GettyImages/Reprodução)(Fonte: GettyImages/Reprodução)

O código ainda alerta que o autor deve ter certeza de que esse nome não ofenderá nada, nem ninguém por qualquer motivo. Por essa razão que Judith Winston, curadora emérita do Museu de Natural da Virgínia e parte do conselho da ICZN, sugere que simplicidade pode ser o melhor caminho a seguir na hora de nomear novas espécies.

“O que realmente ajuda é quando uma criança de 5 anos consegue pronunciar. Nomes são poder”, disse ela à Slate em 2016.

Para os vegetais e organismos

(Fonte: GettyImages/Reprodução)(Fonte: GettyImages/Reprodução)

Para esses dois reinos, é usado outro sistema de nomenclatura, o “Código Internacional de Nomenclatura para algas, fungos e plantas”, que é semelhante ao ICNZ. Esse, no entanto, é regulamentado pela International Association for Plant Taxonomy (IAPT), e atualizado a cada 6 anos.

“O epíteto específico pode ser derivado de qualquer fonte e é um adjetivo concordando em gênero com o nome genérico, um substantivo genitivo, um substantivo nominativo ou uma palavra tratada como tal, ou duas ou mais palavras unidas, ou hifenizadas”, diz o IAPT sobre como os autores devem considerar antes de nomear sua descoberta.

Quem pode fazer isso?

(Fonte: GettyImages/Reprodução)(Fonte: GettyImages/Reprodução)

Qualquer um pode descobrir, nomear e registrar uma nova espécie, desde que ninguém tenha o feito e que siga todos os protocolos da organização de nomenclatura referente a sua espécie.

Normalmente, o autor recebe os primeiros direitos assim que escolhe o nome. Às vezes, as organizações leiloam os naming rights para arrecadar dinheiro para diferentes causas, como conservação ou para financiar novas pesquisas.

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Mega Curioso e são de total responsabilidade do autor.
Ver post do Autor

Postes Recentes