Foto: Gustavo Figueirôa/SOS Pantanal
Na vastidão da Floresta Amazônica, vivem várias espécies de felinos que, à primeira vista, podem parecer semelhantes. No entanto, segundo o biólogo Rogério Fonseca, existem características bastante específicas que permitem diferenciar a onça-pintada dos demais felinos amazônicos, como a jaguatirica, o gato-maracajá e a onça-parda.
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“A principal diferença é o porte físico da onça-pintada”, explica Fonseca. “Ela é significativamente maior que os outros felinos da região e ocupa o topo da cadeia alimentar como o grande predador da floresta”.
Outro ponto distintivo está na pelagem. Enquanto outras espécies também possuem manchas, a onça-pintada se destaca pelas rosetas – marcas arredondadas com uma mancha escura no centro, que formam padrões únicos em cada indivíduo.
Essa característica a diferencia, por exemplo, do leopardo, que também tem manchas, mas sem o detalhe da roseta interna.
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Além disso, Fonseca chama atenção para a cauda citando um exemplo simples: “O leopardo costuma ter uma cauda longa que quase toca o chão e forma uma curva em ‘S’. Já a onça-pintada tem uma cauda mais curta, o que também ajuda na identificação, especialmente em vídeos ou fotos”.
Portanto, ao observar um felino na floresta ou em registros audiovisuais, é possível reconhecer uma onça-pintada com base no porte robusto, nas rosetas internas das manchas e na cauda mais curta.
Assim, segundo o especialista, conhecer essas diferenças é essencial não apenas para a identificação correta das espécies, mas também para a preservação da rica biodiversidade amazônica.
As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Portal Amazônia e são de total responsabilidade do autor.
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