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ToggleEm junho de 2023, o submersível Titan implodiu ao tentar explorar os destroços do Titanic, surpreendendo o mundo e gerando uma série de perguntas sobre implosões submarinas. A perplexidade se intensifica quando nos deparamos com o enigma das garrafas de champanhe encontradas intactas nos destroços do famoso navio de passageiros britânico.
Para desvendar o mistério por trás da resistência desses itens ao colapso submarino, vamos mergulhar nas complexidades das implosões e explorar as características únicas dos recipientes que desafiaram as profundezas.
O fenômeno das implosões submarinas
(Fonte: Getty Images)
As implosões submarinas ocorrem quando a pressão interna de um objeto não pode resistir à pressão externa no fundo do mar. Seja um submarino, seja outro objeto da superfície, a diferença de pressão desencadeia o colapso do objeto sobre ele mesmo. A força resultante é tão intensa que pode esmagar até as estruturas feitas para resistir às profundezas do oceano, como ocorreu com o submersível Titan.
Entretanto, vale ressaltar que o navio Titanic não sofreu uma implosão completa, pois existem partes do navio que escaparam desse destino. A explicação reside na liberação controlada de ar de dentro do navio, que igualou as pressões interna e externa, um fator determinante para evitar a implosão devastadora.
Pressão e champanhe
(Fonte: Getty Images)
Ao abordar o enigma das garrafas de champanhe que estão no fundo do mar, a compreensão da pressão desempenha um papel crucial. As garrafas encontradas nos destroços do Titanic são projetadas para resistir a pressões significativas. Vamos explicar melhor usando a unidade de medida de pressão bar, que é muito próximo da pressão atmosférica padrão.
Com cerca de 6 bar de pressão interna, essas garrafas são capazes de suportar as profundezas iniciais do oceano sem correr risco de implosão. À medida que elas começam a afundar, a diferença de pressão entre o interior e o exterior diminui até cerca de 60 metros de profundidade. No entanto, o Titanic repousa a uma profundidade de 3.800 metros, onde a pressão atinge cerca de 380 bar e, ainda assim, as garrafas de champanhe resistem. Como?
Uma pista crucial para a sobrevivência das garrafas de champanhe nas profundezas reside na presença de rolhas destroçadas. Quando uma garrafa sobrevive à implosão, como nas seções intactas do Titanic, a água entra para equalizar as pressões. A água penetrante é essencial para impedir que a diferença de pressão provoque a implosão da garrafa.
Assim, apesar das profundezas extremas do Titanic, as garrafas de champanhe parecem ter encontrado uma maneira de evitar o colapso, provavelmente pela entrada — rápida ou gradual — de água. Esse mecanismo de escape permitiu que as garrafas desafiassem as expectativas e permanecessem praticamente intactas, um mistério intrigante em meio aos destroços submarinos.
As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Mega Curioso e são de total responsabilidade do autor.
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