Como a inteligência artificial pode ajudar na detecção de pólipos em colonoscopias
A inteligência artificial está mudando a forma como as colonoscopias são realizadas. A tecnologia tem sido cada vez mais utilizada na medicina, com máquinas que auxiliam em cirurgias e agora a IA está sendo utilizada para aumentar a precisão dos procedimentos de colonoscopia.
Na Mayo Clinic, nos Estados Unidos, o pesquisador está investigando como uma inteligência artificial pode ser utilizada para aumentar a detecção de pólipos durante a colonoscopia. O objetivo é encontrar sinais difíceis de detectar mais cedo, quando as doenças têm mais chances de serem tratadas.
A IA trabalha em conjunto com o médico durante a colonoscopia, verificando o vídeo e desenhando pequenas caixas vermelhas ao redor dos pólipos que poderiam passar despercebidos.
A tecnologia é treinada para reconhecer pólipos, principalmente em pacientes com doenças inflamatórias intestinais, que têm maior risco de desenvolver câncer colorretal.
Com a nova plataforma de endoscopia digital, que integra a IA aos procedimentos, será possível testar o desempenho dos algoritmos estudados pelo pesquisador. O uso da IA na colonoscopia pode melhorar significativamente a detecção de pólipos e contribuir para um diagnóstico precoce de câncer colorretal.
A colonoscopia é um exame que permite a visualização do interior do cólon, sendo utilizada para detectar o câncer colorretal e outras condições gastrointestinais. No entanto, a detecção de pólipos, que podem ser pré-cancerígenos, pode ser difícil e muitas vezes depende da habilidade e experiência do médico.
É aí que a inteligência artificial pode entrar em ação, fornecendo um suporte para aumentar a precisão da detecção de pólipos durante a colonoscopia. Pesquisadores da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, estão investigando como a IA pode ser utilizada para este fim.
A IA funciona como uma ferramenta para melhorar o tratamento de uma ampla variedade de doenças, buscando encontrar mais precocemente os sinais difíceis de detectar, quando as doenças têm mais chances de serem tratadas.
No caso do câncer de cólon, o sistema de IA trabalha junto com o médico em tempo real, verificando o vídeo da colonoscopia e desenhando pequenas caixas vermelhas ao redor dos pólipos que poderiam passar despercebidos.
Os pólipos são mais difíceis de detectar naqueles que mais precisam dessa triagem, como pacientes com doenças inflamatórias intestinais (DII), como doença de Crohn ou colite ulcerativa, que têm maior risco de ter câncer colorretal.
A IA pode ser treinada para procurar pólipos que aparentemente são inofensivos, com base em um enorme banco de dados fornecido pela Mayo Clinic. Esse banco de dados fornece observações e medições do mundo real usado para treinar e testar algoritmos de IA.
A equipe da Mayo Clinic está anotando dados de um subconjunto de 1000 pacientes, assistindo a cada um dos vídeos das colonoscopias e marcando as lesões em cada quadro e de todos os ângulos. Depois que as imagens são anotadas, os pesquisadores as alimentarão em um computador para gerar os algoritmos de “aprendizado de máquina” de IA que permitem que o computador aprenda a reconhecer sozinho os pólipos específicos de DII.
Uma nova plataforma de endoscopia digital está sendo desenvolvida pelos médicos da Mayo Clinic para filmar todos os procedimentos internos, correlacioná-los com os médicos e integrar a IA aos procedimentos, conforme aplicável.
Depois de desenvolver os algoritmos, poderão ser executados em vídeos de procedimentos para testar seu desempenho. Espera-se que o IA possa ajudar a melhorar a precisão e eficácia dos exames de colonoscopia, tornando-os mais acessíveis e eficazes no diagnóstico precoce de câncer colorretal.
