O centrão e a direita dominaram as eleições nos municípios prioritários para ações contra o desmatamento na Amazônia – os campeões de desmatamento no bioma. Das 70 prefeituras, 69 tiveram disputa definida no 1º turno, e apenas duas foram para partidos à esquerda: Macelly Veras (PDT) venceu em Maués (AM), e Mansão (PSB) foi reeleito em Bom Jesus do Araguaia (MT). As 67 restantes foram divididas entre União Brasil (21), MDB (18), PL (6), Republicanos (6), PP (6), PSD (6), PRD (2), Podemos (1) e AVANTE (1).
Dessas cidades, apenas Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO), as únicas capitais, poderiam ter 2º turno, por terem mais de 200 mil eleitores. Na capital acreana, Tião Bocalom (PL) foi reeleito sem necessidade de uma segunda votação, com 54,82% dos votos. Porto Velho, por sua vez, terá uma disputa entre a bolsonarista Mariana Carvalho (UNIÃO), correligionária do atual prefeito Hildon Chaves, e o deputado federal Léo Moraes (Podemos). ((o))eco analisou os planos de governo dos candidatos à prefeitura da capital rondoniense, incluindo Carvalho e Moraes.
Único deputado federal na disputa nesses 70 municípios além de Léo Moraes, Gerlen Diniz (PP) foi eleito em Sena Madureira (AC), derrotando Gilberto Lira (UNIÃO), apoiado pelo atual prefeito Mazinho Serafim (UNIÃO). Já em São Félix do Xingu (PA), o prefeito João Cleber (MDB) – que chegou a ser condenado por espalhar mentiras sobre a desintrusão da Terra Indígena Apyterewa, como destacamos na última sexta – perdeu a reeleição para Fabricio Batista (Podemos), apesar das pesquisas que apontavam uma vitória tranquila do emedebista.
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