Bolívia lança ‘Rota dos Museus Rumo ao Bicentenário’ para fortalecer turismo

Com o objetivo de fortalecer a atividade turística e impulsionar a economia do país, o Ministério do Turismo e a Fundação Cultural do Banco Central da Bolívia (FC-BCB) lançaram a ‘Rota dos Museus Rumo ao Bicentenário’.

“É o lançamento do bilhete único, uma inovação no país. Em um teste piloto vamos incorporar em uma visita guiada com maiores instalações a três museus nacionais que dependem da Fundação Cultural do Banco Central da Bolívia”,

informou o presidente do FC – BCB, Luis Porto.

São eles o Museu Nacional de Arte (MNA), o Museu de Etnografia e Folclore (Musef) e a Casa Museu “Inés Córdoba y Gil Imaná”, localizada na cidade de La Paz, que turistas nacionais e estrangeiros poderão visitar com o bilhete único.

O presidente do FC-BCB destacou que o Museu Nacional de Arte contém expressões artísticas das épocas pré-hispânica, colonial, republicana e contemporânea.

O Museu também guarda o patrimônio antropológico, cultural e folclórico. Protege mais de 33 mil bens culturais e implementou inovações tecnológicas que hoje o colocam entre os repositórios mais importantes do mundo, destacou.

Enquanto isso, na Casa Museu “Inés Córdoba y Gil Imaná”, encontra-se a emblemática obra do casal Córdova e Imanám artistas que deixaram um extenso legado de pelo menos 6.000 peças e são alguns dos maiores expoentes da arte boliviana. A partir de agora, bilhete único deverá ser replicado em outras cidades do país. O bilhete também pode ser incorporado nos pacotes oferecidos pelas agências de turismo.

“As operadoras e agências de viagens poderão vender roteiros turísticos de museus dentro dos seus pacotes e, com um único bilhete, o turista poderá visitar três museus, permanecer mais tempo no país e gerar mais divisas no país”, afirma a autoridade.

Ele instigou empresários, universidades e instituições públicas envolvidas no setor a “trabalharem juntos para promover e consolidar o turismo na Bolívia”.

Também pontuou que turismo é um setor estratégico que “reduz a pobreza, gera novas divisas, incentiva uma maior inclusão de género, porque 60% dos empreendimentos turísticos são liderados por mulheres e gera emprego”.