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ToggleAs mais fascinantes sociedades matriarcais que existem
O matriarcado se define como um sistema social em que a mãe ou a mulher exerce autoridade sobre uma família ou um grupo. Ou seja, é o oposto do que quase sempre ocorreu nas diferentes sociedades do mundo: o famoso patriarcado.
Mas as sociedades matriarcais existem em várias lugares e carregam muita riqueza cultural. São grupos em que as mulheres foram e são encarregadas de organizar a vida de todos, o que costuma ocorrer, claro, de uma forma muito diferente de quando o homem é o líder.
1. O povo minangkabau de Sumatra
Na ilha de Sumatra, na Indonésia, vive a comunidade minangkabau, composta por cerca de quatro milhões de pessoas. Lá são as mulheres que controlam tudo. E detalhe: dentro de um contexto religioso islâmico.
Entre os minangkabau, o sistema de herança é matrilinear: ou seja, as posses e as tradições são transmitidas pelas mães para as filhas, mantendo a centralidade das mulheres na vida comunitária.
Se você acha que as mulheres são controladoras e abusivas nesse contexto, repense essa concepção. Os minangkabau prezam por uma convivência harmoniosa entre os sexos. Os homens também têm papéis importantes, mas respeitam a liderança feminina, já que as mulheres são vistas como guardiãs da cultura e das tradições.
2. A aldeia umoja, no Quênia
No norte do Quênia, localiza-se uma comunidade matriarcal chamada umoja, que foi fundada em 1990 por uma mulher chamada Rebecca Lolosoli. A ideia era funcionar como um refúgio seguro para mulheres que fugiam da violência de gênero. Ela existe até hoje, e tem uma peculiaridade: os homens não podem residir lá.
São as mulheres que tomam todas as decisões e controlam tudo na cidade. Seu modo de sobrevivência é um turismo sustentável, o que inclui um camping e a venda de artesanato que as ajuda a ter rendimentos.
Entre os umoja, as mulheres são as líderes indiscutíveis. Elas são responsáveis por todas as decisões e administram a economia da cidade. Para se sustentar, desenvolveram um modelo de turismo sustentável que inclui camping para visitantes e venda de joias artesanais. Estas atividades não só geram rendimentos, mas também permitem que as mulheres partilhem a sua cultura e histórias com o mundo.
As mulheres de lá são livres para decidir se querem ficar solteiras ou iniciar um relacionamento. Se escolherem a segunda opção, precisam deixar a vila para ter seus encontros. Caso engravidem, elas levam o bebê para o tribo.
3. O povo wodaabe, na Nigéria
Na Nigéria, a tribo wodaabe se destaca por ser liderada por mulheres e manter um estilo de vida nômade. Mas o grupo é famoso por causa de suas tradições culturais mais inóspitas.
Na tribo, por exemplo, o casamento é visto como uma instituição flexível. As meninas wodaabe têm um casamento arranjado pelos pais, mas podem dissolvê-lo e se casar novamente sem qualquer problema, o que reforça o respeito às mulheres dentro da tribo.
Mas talvez o aspecto mais curioso seja uma tradição mantida por eles chamada de dança yaake. Trata-se de uma competição em que os homens se enfeitam e dançam para chamar a atenção das mulheres. Assim, as mulheres podem escolher os homens que considerarem mais atraentes para se relacionar.
4. A etnia akan, de Gana
A etnia akan, que compreende um grupo étnico que vive entre Gana e Costa do Marfim, está entre as mais influentes da África. Ela se destaca por possuir uma estrutura única em que as mulheres são as fundadoras dos clãs e responsáveis pela sucessão das famílias.
Os homens até podem exercer posições de liderança, mas a sua principal responsabilidade é apoiar e fortalecer os seus familiares do sexo feminino. Assim, estudiosos definem os akan como uma ginocracia, que descreve um sistema de governo baseado no poder das mulheres
As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Mega Curioso e são de total responsabilidade do autor.
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