A Polônia denuncia «forte pressão» para admitir que o míssil que caiu no leste é russo
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As autoridades polacas advertiram, na quinta-feira (17), que têm estado sob “forte pressão” para admitir que a carapaça que caiu na Polónia oriental, na terça-feira (15), veio da Rússia e não da Ucrânia.
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros polaco Arkadiusz Mularczyk disse, numa entrevista à Rádio 24, que “houve uma grande pressão” e salientou que, se fosse russo, “isto teria posto em marcha novas dinâmicas no país e em todo o mundo”.
Ele também manifestou a sua profunda simpatia às famílias das duas vítimas da queda do míssil e salientou que “infelizmente, tudo aponta para o facto de ter sido um infeliz acidente e não um acto intencional por parte da Rússia”.
No início da quinta-feira (17), o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que Kiev tinha recebido um convite para se juntar a uma comissão internacional especial para investigar as circunstâncias da queda do míssil, de acordo com a agência noticiosa Ukrinform.
“Ontem insistimos que devíamos ser incluídos nesta comissão. Os nossos peritos irão de fato ao local e se juntarão à comunidade de investigadores”, disse ele, acrescentando que ninguém está “cem por cento certo” que estava por detrás do lançamento.
Uma equipe de investigadores polacos e estadunidenses está, atualmente, a trabalhar na área, como confirmado por um conselheiro do presidente, Andrzej Duda, que também excluiu que se tratasse de um ataque intencional contra a Polônia.