O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou neste domingo 7 ter determinado a seus secretários que comandassem pessoalmente a Polícia Militar do Distrito Federal no enfrentamento aos atos golpistas de 8 de Janeiro.
Naquela tarde, o presidente Lula (PT) decretou intervenção federal na segurança pública do DF e nomeou Ricardo Cappelli, secretário-executivo da Justiça, para chefiar a empreitada, que durou até o fim de janeiro de 2023.
Em publicação no X, Dino disse ter se dirigido a Cappelli e a Diego Galdino, adjunto do secretário.
“Mostrei a conflagração na Praça dos 3 Poderes e orientei: ‘desçam lá e comandem pessoalmente a polícia militar do DF’”, escreveu o ministro. “No auge da tensão, lembrava o passo a passo dos dias 31 de março e 1º de abril de 1964. Li muito sobre esse golpe e tais leituras me ajudaram na hora decisiva de assessorar o Presidente da República.”
Ainda naquele dia, após a intervenção, Dino relembra ter determinado à Polícia Rodoviária Federal a localização e a apreensão dos ônibus usados pelos bolsonaristas para chegar a Brasília. “Tais apreensões impediram ou dificultaram fugas e foram essenciais para investigações da Polícia Federal.”
Ele destacou, por fim, ter concluído a última reunião extraordinária às 2h de 9 de janeiro. Exaltou, também, o fato de o ministério ter criado um canal para o recebimento de denúncias. “Ali se iniciou a montagem do quebra-cabeça da investigação, ao qual ainda faltam algumas peças”, completou.
As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Carta Capital e são de total responsabilidade do autor.
Ver post do Autor