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A energia pode libertar ou condenar a Amazônia

A energia pode libertar ou condenar a Amazônia


O primeiro choque do petróleo completa neste ano meio século. Pode parecer que a Amazônia zero tem a ver com esse facto, distante da região por, no mínimo, 10 milénio quilômetros. Não só tem, porquê 1973 é o ano da reinserção definitiva da Amazônia na economia mundial, o ano um da Amazônia contemporânea. Essa vinculação, profunda e definitiva, porquê não foi o ciclo da borracha, deveu-se à riqueza de vigor na região, porquê, talvez, não haja em nenhuma outra segmento do planeta.

Quando alguns países árabes, liderados pelo Egito e a Síria, surpreenderam Israel com um ataque maciço, mas novamente foram derrotados, porquê na guerra dos seis dias, de 1967, eles encontraram uma arma mais eficiente do que canhões: o petróleo. Formando um privilégio, elevaram subitamente – e em valor extremamente superior – o preço do principal combustível mundial.

Sem qualquer envolvimento no conflito, o Japão foi o país mais atingido pelo superior dispêndio da vigor. Imediatamente seus líderes procuraram uma solução para suas 41 fábricas de alumínio, o muito industrial mais dispendioso da economia, que consumiam 1,2 milhão de toneladas.

Uma missão japonesa chegou à Amazônia em 1973 mesmo e concluiu que a melhor escolha era instalar no Pará, que tinha uma grande potência de geração hidrelétrica nos seus rios, totalmente sem aproveitamento (o Estado se servia de velhas usinas térmica à base de petróleo).

A princípio, os japoneses pensaram em instalar uma metalurgia de 600 milénio toneladas, correspondendo à metade das suas necessidades do metal. Alguns problemas para a montagem de uma fábrica tão grande numa extensão pioneira, sem qualquer conhecimento sobre a produção de alumínio, levaram à redução do tamanho do empreendimento à metade da previsão inicial.

Ainda assim, seria a maior fábrica japonesa, implantada a 20 milénio quilômetros do Japão, capaz de asseverar em torno de 10% de toda demanda do país. Com expansões posteriores, é a 8ª maior do mundo e a maior do continente.

No sítio onde está a Albrás (funcionando a plena trouxa, com 475 milénio toneladas por ano) se formou um polo industrial, no qual se destaca uma unidade de fabricação de alumina (o resultado intermediário entre o minério de bauxita e o metal, a maior do mundo fora da China) e vários outros empreendimentos industriais.

A partir da chegada dos japoneses, empresas de várias partes do mundo se dirigiram para a Amazônia, principalmente para o Pará e Rondônia, atraídas pela vigor de nascente hidráulica disponível. As quatro grandes hidrelétricas que funcionam nos dois Estados têm um potencial nominal de geração de 26 milénio megawatts, sendo 20 milénio no Pará (com Tucuruí e Belo Monte) e 6 milénio em Rondônia (com Jirau e Santo Antônio).

Em tese, poderiam atender a 20% das necessidades brasileiras, com seus 220 milhões de habitantes. Uma vez que a variação das águas dos rios é considerável entre os períodos de chuvas intensas e de estiagem, a vigor firme se reduz a quase metade desse totalidade. Ainda assim, a Amazônia, em privativo o Pará, é a maior exportadora interna de vigor bruta.

Esse roupa a torna uma província enérgica, à semelhança da sua exigência de província mineral. Isso quer expressar que o efeito germinativo, a associação de valor à material prima e aos insumos básicos, ocorrerá no sítio que beneficiará a vigor, transformando-a em resultado terminado, o mais aproximado do final da enxovia produtiva. No alumínio, pode atingir até 40 vezes mais do que o valor obtido na fundição do metal.

Mesmo com tantos números grandiosos envolvidos na chegada dos “grandes projetos”, conectados ao mercado mundial, que fez do Pará o maior fornecedor de divisas líquidas ao país, a Amazônia não se desenvolve nem progride. Os enclaves multinacionais engendram as ilhas de riqueza em torno deles e em suas extensões nas capitais regionais. Mas criam também uma periferia de pobreza, violência e marginalização.

Uma vez que evitar esse padrão de prolongamento semelhante ao do rabo de cavalo, sempre para reles? Dominando o ciclo totalidade da vigor, que compreende ciência, tecnologia, compreensão dos processos, capacidade de compreensão, antevisão e projeção das ações dos governos para evitar os efeitos negativos dessa expansão e o término da remessa de emergia bruta para além-mar – e além das divisas nacionais. Ou portanto a Amazônia estará condenada a se sujeitar ao colonialismo que explorou a África e a Ásia a partir de meados do século XIX.


A imagem que abre leste cláusula mostra as consequências da instalação da hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu e os impactos na vida da cidade de Altamira e de seus moradores. Na foto, a barragem de Belo Monte, onde funciona a lar de força principal da hidrelétrica, vista a partir da Transamazônica (Foto: Lilo Clareto/Amazônia Real/27/11/2018).


Além de colaborar com a dependência Amazônia Real, Lúcio Flávio Pinto mantém quatro blogs, que podem ser consultados gratuitamente nos seguintes endereços:

lucioflaviopinto.wordpress.com – seguimento sintonizado no dia a dia.

valeqvale.wordpress.com – inteiramente devotado à maior mineradora do país, dona de Carajás, a maior província mineral do mundo.

amazoniahj.wordpress.com – uma enciclopédia da Amazônia contemporânea, já com centenas de verbetes, num banco de dados único, sem igual.

cabanagem180.wordpress.com – documentos e análises sobre a maior rebelião popular da história do Brasil.

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Amazônia Real e são de totalidade responsabilidade do responsável.
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