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A Avaliação Ambiental Estratégica da BR-319: 3 – o colapso da Floresta Amazônica e a responsabilidade dos participantes

A Avaliação Ambiental Estratégica da BR-319: 3 – o colapso da Floresta Amazônica e a responsabilidade dos participantes

Por Philip M. Fearnside, Paulo Maurício Lima de Alencastro Graça, Aurora Yanai, Rosimeire Araújo Silva, Beatriz Figueiredo Cabral, Flora Magdaline Benitez Romero e Leonardo G. Ziccardi

O papel da BR-319 na promoção do colapso da Floresta Amazônica

A floresta a ser aberta à entrada do desmatamento por causa da reconstrução da BR-319 está em risco de colapso devido às mudanças climáticas em curso [1], e esse risco seria substancialmente aumentado pelos impactos antropogênicos diretos esperados da BR-319 e das estradas secundárias associadas. Toda a área ao longo da BR-319 e a maior parte da região de Trans-Purus estariam em risco de colapso até 2050, de acordo com o estudo publicado na Nature por Bernardo Flores e colaboradores [2]. A área já está perdendo resiliência para se recuperar de secas [3]. Esta área também tem um lençol freático raso, onde as árvores são mais sensíveis a secas severas devido a “raízes rasas e características de intolerância à seca” [4]. Espera-se que secas severas como as de 2023 e 2024 se tornem mais frequentes com o contínuo aumento do aquecimento global [5]. O risco de colapso seria agravado pelos impactos esperados da abertura dessas áreas aos desmatadores, com a formação de padrões de desmatamento em “espinha de peixe” que resultam em efeitos de borda, reduzindo a biomassa e aumentando o risco de incêndio [6-9]. A disseminação da ocupação humana não tradicional aumenta consideravelmente o número de pontos de iniciação de incêndios, tanto em áreas recentemente derrubadas quanto, posteriormente, para manter as pastagens livres de plantas invasoras lenhosas (por exemplo, [10].

A climatologia da Amazônia evidencia que a região de influência da BR-319 desempenha papel essencial na regulação do sistema climático regional. Quando o desmatamento associado à abertura de novas rodovias, como o que está a previsto na BR-319 e suas vias secundárias chegar a um estado consolidado, altera significativamente o balanço de energia e a reciclagem de umidade [12]. Isto diminua precipitação nas partes da Amazônia mais adiante na rota dos ventos predominantes, especialmente em Acre e Rondônia [13], o que nas amplia a ocorrência de secas severas, incêndios florestais e perda de resiliência do ecossistema.

Impactos de um colapso da floresta

A perda da floresta na região do Trans-Purus seria catastrófica para o Brasil e o mundo. Esta é a área mais crítica para a reciclagem de água transportada para o sudeste do Brasil pelos ventos conhecidos como “rios voadores”. As estimativas da porcentagem de precipitação anual na bacia do Rio da Prata (que inclui o estado de São Paulo) abastecida por esses rios voadores variam de 16% a 70% [14-17]. A manutenção da floresta amazônica é essencial para o abastecimento de água da cidade de São Paulo, bem como para grande parte da agricultura brasileira [18-20].

A região da Trans-Purus e outras áreas a serem impactadas pela BR-319 contêm um enorme estoque de carbono [21]. Se esse carbono for liberado para a atmosfera ao longo de alguns anos, será mais do que suficiente para levar o sistema climático global a um ponto crítico, onde as temperaturas globais continuarão a subir devido às emissões de incêndios florestais e outras fontes “indiretas” de gases de efeito estufa, sem mais possibilidade de controle humano pela eliminação das emissões “diretas” da humanidade, provenientes de combustíveis fósseis e do desmatamento [5]. Além dos impactos sobre a água e o carbono, a perda dessa floresta também implica a perda da biodiversidade e de grande parte da população humana da região, incluindo povos indígenas e comunidades tradicionais.

O Brasil seria devastado se o aquecimento global escapasse do controle, causando um “efeito estufa descontrolado”. Primeiro, o restante da floresta amazônica e seus serviços ambientais seriam perdidos. O nordeste semiárido do Brasil se tornaria um deserto (por exemplo, [22]), expulsando assim dezenas de milhões de pessoas que dependem da agricultura nessa região. Tanto o agronegócio quanto a agricultura familiar seriam severamente impactados em todo o Brasil (por exemplo, [23]), afetando negativamente a economia nacional e a segurança alimentar. A elevação do nível do mar e o aumento das tempestades impactariam a costa atlântica densamente povoada do Brasil (por exemplo, [24]). “Surpresas climáticas” não previstas pelos modelos climáticos, como as enchentes de 2024 no Rio do Sul e a enchente de 2014 no Rio Madeira, se tornariam mais frequentes [6, 25]

Talvez o impacto mais chocante de um “efeito estufa descontrolado” seria a mortalidade em massa. A temperatura do corpo humano é de 37 ºC, e podemos suportar temperaturas alguns graus acima dessa marca graças à nossa capacidade de suar. Ventiladores são eficazes apenas até 40 ºC, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, e 38 ºC, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), e isso com ar seco, sendo o limite menor quando o ar está úmido, como na Amazônia (por exemplo, [26]. Acima desses limites, os ventiladores causam mais danos do que benefícios. As pessoas simplesmente morreriam em ondas de calor com temperaturas bem acima de 50 ºC [27-29], da mesma forma que mais de 150 botos morreram durante a seca de 2023 com água a 40 ºC em um lago perto de Tefé, Amazonas (por exemplo, [30]). A maior parte da população humana na Amazônia, e no Brasil como um todo, não possui ar-condicionado. No caos que se seguiu a um evento de mortalidade em massa, seria provável que instituições governamentais e privadas não continuassem a operar normalmente, incluindo aquelas que fornecem eletricidade para membros da pequena elite urbana que possuem ar-condicionado. A perda de floresta na região de Trans-Purus devido ao desmatamento e ao colapso florestal seria um gatilho para esta tragédia.

A AAE e a responsabilidade pelos impactos da BR-319

Múltiplos aspectos do projeto BR-319 são ilustrados pelo conceito de “banalidade do mal” desenvolvido por Hannah Arendt [31] em seu estudo clássico do caso do ministro dos transportes da Alemanha nazista. Embora este seja um exemplo extremo, os princípios que ele revelou se aplicam a burocracias em todo o mundo, incluindo aquelas envolvidas com as propostas de construção, licenciamento e governança do projeto de reconstrução da BR-319. O ministro dos transportes nazista foi levado a julgamento em Jerusalém, onde argumentou que era um mero burocrata que havia administrado ferrovias em toda a Alemanha e seus territórios ocupados (incluindo os trens que transportaram milhões de pessoas para campos de extermínio). Ele não havia matado ninguém e acreditava que não era responsável pelo que outras partes do governo estavam fazendo com os resultados de seu serviço. Embora ele não fosse um monstro moral como Hitler, isso não o isentava da responsabilidade pelo resultado final. O mesmo se aplica aqui: aqueles que licenciam e constroem a rodovia federal acreditam que não têm responsabilidade se o governador do estado do Amazonas usar a rodovia reconstruída para abrir a região da Trans-Purus à destruição, culminando em uma catástrofe para o Brasil e para o mundo [32].

O argumento de que a reconstrução da BR-319 é uma decisão política e que, portanto, todo o resto deve estar em conformidade com ela é equivocado. Nenhum político ou outro ser humano comanda o sistema climático global, que simplesmente reage às emissões de gases de efeito estufa, independentemente das prioridades humanas. O presidente Lula e o governo federal também não têm poder sobre o governador do estado do Amazonas, que terá liberdade para construir a AM-366 e outras rodovias estaduais assim que o projeto de reconstrução for concluído. O fato de líderes políticos terem deixado claro seu apoio ao projeto de reconstrução, e o argumento resultante de que, uma vez tomada uma decisão por uma autoridade superior, a única opção é colaborar com ela, é um caminho perigoso. O princípio é ilustrado pelo caso do ministro dos transportes da Alemanha nazista mencionado anteriormente: seu caso no julgamento teria sido ainda mais fraco se ele tivesse argumentado que escolheu colaborar com as políticas de uma autoridade superior em vez de argumentar que era um mero burocrata desempenhando funções dentro de seu ministério que eram inofensivas em si mesmas.

Frequentemente se ouve o argumento de que o projeto da BR-319 é irreversível e, portanto, a única opção é colaborar com ele. A alegação de irreversibilidade tem sido usada para justificar praticamente todos os grandes projetos de infraestrutura na Amazônia, muitas vezes começando quando o projeto era apenas um esboço de um plano inicial. O caso clássico é o de Balbina, onde o projeto poderia ter sido cancelado com ganho para o país mesmo até a hora da sua conclusão [33]. Dados os imensos impactos das rodovias estaduais planejadas e outros efeitos da BR-319, o mesmo se aplica aqui.

O argumento de que contribuir para o relatório da AAE ajudará a reduzir o impacto da BR-319 não se sustenta, pois o impacto da aprovação do projeto de reconstrução seria muitíssimo maior do que a pequena redução que as sugestões para o programa de governança poderiam trazer. O resultado líquido de contribuição para a AAE seria altamente negativo e, portanto, o nosso grupo não irá colaborar com ela. Reiteramos que nossos trabalhos sobre a BR-319 estão disponíveis publicamente, inclusive para os autores do AAE, neste link.


Notas

[1] Fearnside, P.M. 2025. Última chance para a floresta amazônica brasileira? – 3: desmatamento. Amazônia Real. 22 de janeiro de 2025.

[2] Flores, B.M., E. Montoya, B. Sakschewski, N. Nascimento, A. Staal, R.A. Betts, C. Levis, D.M. Lapola, A. Esquível-Muelbert, C. Jakovac, C.A. Nobre, R.S. Oliveira, L.S. Borma, D. Nian, N. Boers, S.B. Hecht, H. ter Steege, J. Arieira, I.L. Lucas, E. Berenguer, J.A. Marengo, L.V. Gatti, C.R.C. Mattos & M. Hirota. 2024. Critical transitions in the Amazon forest system. Nature 626: 555–564.

[3] Boulton, C.A., T.M. Lenton, & N. Boers. 2022. Pronounced loss of Amazon rainforest resilience since the early 2000s. Nature Climate Change 12: 271–278.

[4] Costa, F.R.C., J. Schietti, S.C. Stark & M.N. Smith 2023. The other side of tropical forest drought: Do shallow water table regions of Amazonia act as large-scale hydrological refugia from drought? New Phytologist 237(3): 714–733.

[5] Fearnside, P.M. & R.A. Silva. 2023. A seca na Amazônia em 2023 indica um futuro desastroso para a floresta tropical e seu povo. The Conversation, 06 de novembro de 2023.

[6] Fearnside, P.M. & R.A. Silva. 2024. Surpresas climáticas: A Amazônia e as lições da enchente catastrófica no Rio Grande do Sul. Amazônia Real, 03 de julho de 2024.

[7] Ferrante, L., M.B.T. de Andrade, L. Leite, C.A. Silva Junior, M. Lima, M.G. Coelho Junior, E.C. da Silva Neto, D. Campolina, K. Carolino, L.M. Diele-Viegas, E.J.A.L. Pereira & P.M. Fearnside. 2021. BR-319: O caminho para o colapso da Amazônia e a violação dos direitos indígenas. Amazônia Real, 23 de fevereiro de 2021.

[8] Lapola, D.M., P. Pinho, J. Barlow, L.E.O.C. Aragão, E. Berenguer, R. Carmenta, H.M. Liddy, H. Seixas, C.V.J. Silva, C.H.L. Silva-Junior, A.A.C. Alencar, L.O. Anderson, D. Armenteras P., V. Brovkin, K. Calders, J. Chambers, L. Chini, M.H. Costa, B.L. Faria, P.M. Fearnside, J. Ferreira, L. Gatti, V.H. Gutierrez-Velez, Z. Han, K. Hibbard, C. Koven, P. Lawrence, J. Pongratz, B.T.T. Portela, M. Rounsevell, A.C. Ruane, R. Schaldach, S.S. da Silva, C. von Randow & W.S. Walker. 2023. The drivers and impacts of Amazon forest degradation. Science 379: art. eabp8622.

[9] Barni, P.E., L.O. Anderson, L.E.O.C. de Aragão, A.C. Citó, R.I. Barbosa, H.A.M. Xaud, M.R. Xaud & P.M. Fearnside. 2025. Edge effects in the Amazon rainforest in Brazil’s Roraima State. Forests 16: art. 1322.

[10] Pereira, C.C., D.J. Rodrigues, R.A. Salm & P.M. Fearnside. 2025. Projetos na Amazônia trazem riscos ao Brasil e ao mundo. Amazônia Real, 13 de fevereiro de 2025.

[11] Fearnside, P.M. 1990. Fire in the tropical rain forests of the Amazon Basin. pp. 106-116 In: J.G. Goldammer (ed.) Fire in the Tropical Biota: Ecosystem Processes and Global Challenges. Springer‑Verlag, Heidelberg, Alemanha. 490 pp.

[12] dos Santos, J.L., F.W.S. Correia, W.B. Gomes, L.A. Vergasta & P.M. Fearnside. 2025. High-resolution climate modeling of deforestation scenarios along the BR-319 highway. Atmospheric and Climate Sciences 15(4): 15(4):908-937.

[13] Staal, A., B.M. Flores, A.P.D. Aguiar, J.H.C. Bosmans, I. Fetzer & O.A. Tuinenburg. 2020. Feedback between drought and deforestation in the Amazon. Environmental Research Letters 15: art. 044024.

[14] van der Ent, R.J., H.H.G. Savenije, B. Schaefli & S.C. Steele-Dunne. 2010. Origin and fate of atmospheric moisture over continents. Water Resources Research 46: art. W09525.

[15] Martinez, J.A. & F. Dominguez. 2014. Sources of atmospheric moisture for the La Plata River Basin. Journal of Climate 27: 6737–6753.

[16] Zemp, D.C., C.F. Schleussner, H.M.J. Barbosa, R.J. van der Ent, J.F. Donges, J. Heinke, G. Sampaio & A. Rammig. 2014. On the importance of cascading moisture recycling in South America. Atmospheric Chemistry and Physics 14: 13337–13359.

[17] Yang, Z. & F. Dominguez. 2019. Investigating land surface effects on the moisture transport over South America with a moisture tagging model. Journal of Climate 2: 6627-6644.

[18] Fearnside, P.M. 2004. A água de São Paulo e a floresta amazônica. Ciência Hoje 34(203): 63-65.

[19] Fearnside, P.M. 2015. Rios voadores e a água de São Paulo. Amazônia Real, Série completa.

[20] Fearnside, P.M. 2021. As lições dos eventos climáticos extremos de 2021 no Brasil: 2 – A seca no Sudeste. Amazônia Real, 20 de julho de 2021.

[21] Nogueira,E.M., Yanai, A.M.; Fonseca, F.O.R.; Fearnside, P.M. 2015. Carbon stock loss from deforestation through 2013 in Brazilian Amazonia. Global Change Biology 21: 1271–1292.

[22] Barbosa, H.A. 2024. Understanding the rapid increase in drought stress and its connections with climate desertification since the early 1990s over the Brazilian semi-arid regionJournal of Arid Environments 222: art. 105142.

[23] Assad, E.D., R.R.R. Ribeiro & A.M. Nakai. 2019. Assessments and how an increase in temperature may have an impact on agriculture in Brazil and mapping of the current and future situation. In: C. Nobre, J. Marengo & W. Soares, (eds.) Climate Change Risks in Brazil. Springer, Cham, Suiça. pp. 31–65.

[24] Gramcianinov, C.B. 2018. Changes in South Atlantic cyclones due climate change. Tese de doutorado em ciências atmosféricas, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP. 222 p.

[25] Schneider, S.H., B. Turner & H. Garriga 1998. Imaginable surprise in global change science. Journal of Risk Research 1(2): 165-185.

[26] Cornwall, W. 2024. When is it too hot to use a fan? Science 386: 605-606.

[27] Raymond, C., T. Matthews & R.M. Horton. 2020. The emergence of heat and humidity too severe for human tolerance. Science Advances 6: art. eaaw1838.

[28] Sherwood, S.C. & E.E. Ramsay 2023. Closer limits to human tolerance of global heat. Proceedings of the National Academy of Science USA 120(43): art. e2316003120.

[29] Matthews, T., E.E. Ramsay, F. Saeed, S. Sherwood, O. Jay, C. Raymond, N. Abram, J.K.W. Lee, S. Barley, S. Perkins-Kirkpatrick, M.S. Khan, K.J. Meissner, C. Roberts, D. Mavalankar, K.G.C. Smith, A. Ullah, A. Sadad, V. Turner & A. Forrest 2025. Humid heat exceeds human tolerance limits and causes mass mortality. Nature Climate Change 15: 4–6.

[30] Agência Brasil. 2024. Botos são encontrados mortos no Lago Tefé por conta da seca Agência Brasil, 20 de setembro de 2024.

[31] Arendt, H. 2013. Eichmann em Jerusalém: Um Relato sobre a Banalidade do Mal. Companhia das Letras, São Paulo, SP. 336 pp.

[32] Fearnside, P.M. 2025. A rodovia BR-319 e a banalidade do mal. Amazônia Real, série completa.

[33] Fearnside, P.M. 2015. A Hidrelétrica de Balbina: O faraonismo irreversível versus o meio ambiente na Amazônia. pp. 97-125. In: P.M. Fearnside (ed.) Hidrelétricas na Amazônia: Impactos Ambientais e Sociais na Tomada de Decisões sobre Grandes Obras. Vol. 1. Editora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Manaus, Amazonas, Brasil. 296 pp.


Sobre os autores

Philip Martin Fearnside é doutor pelo Departamento de Ecologia e Biologia Evolucionária da Universidade de Michigan (EUA) e pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus (AM), onde vive desde 1978. É membro da Academia Brasileira de Ciências e pesquisador 1A de CNPq. Recebeu o Prêmio Nobel da Paz pelo Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC), em 2007. Tem mais de 800 publicações científicas e mais de 750 textos de divulgação de sua autoria que estão disponíveis aqui.

Paulo Maurício Lima de Alencastro Graça é doutor pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ele tem mestrado em ciências florestais pela Universidade de São Paulo, (USP-Esalq) e graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Ele é pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus (AM), atuando junto ao laboratório de agroecossistemas. Ele tem publicado artigos sobre mapeamento de exploração madeireira utilizando técnicas de sensoriamento remoto, modelagem espacial do uso da terra, impacto do desmatamento, e eficiência de queima de biomassa florestal, entre outros.

Aurora Miho Yanai é engenheira florestal pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e tem mestrado e doutorado pelo Inpa em ciências de florestas tropicais. Atualmente é pesquisadora no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), onde ela continua suas pesquisas iniciadas como pós-doutoranda no mesmo instituto trabalhando com modelagem de desmatamento na região Trans-Purus. Ela tem experiência na análise e modelagem de desmatamento no sul do Amazonas.

Rosimeire Araújo Silva é graduada em física pela Universidade Federal do Amazonas e em análise e desenvolvimento de sistemas pela Unifavip Wyden. Tem mestrado e doutorado em clima e ambiente pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia-Inpa. Atualmente é bolsista pós-doutorado no laboratório do Dr. Philip Fearnside, no Inpa. Pesquisa a influência da interação oceano-atmosfera no clima amazônico, especialmente os efeitos e diferentes tipos de El Niño.

Beatriz Figueiredo Cabral possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras e mestrado em Ciências de Florestas Tropicais (CFT) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Atualmente é doutoranda em CFT no INPA, onde desenvolva uma tese sobre “Projeções para a Expansão da Fronteira Amazônica: Simulação do Desmatamento e da Degradação Florestal sob Futuros Cenários Climáticos”. Ela tem experiência em análise e manipulação de dados de sensoriamento remoto, sistemas de informação geográfica, programação nas linguagens R e Python e simulação do desmatamento no software Dinamica-EGO para análises espaço-temporais na Amazônia. 

Flora Magdaline Benitez Romero possui graduação em Engenharia Agroflorestal pela Universidad Amazónica de Pando, Bolívia (UAP) e em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), mestrado em Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do Acre (UFAC), e doutorado em Ciência Florestal pela UFV. Atualmente é pós-doutoranda no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Desenvolve pesquisas em modelagem estatística aplicada à estimativa de biomassa e carbono em florestas amazônicas.

Leonardo Guimarães Ziccardi possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e mestrado, Ciências de Florestas Tropicais pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Atualmente é doutorando no Departamento de Ciências Florestais da Universidade Estadual de Michigan, EUA. Desenvolva pesquisas sobre ecofisiologia de árvores amazônicas e a dinâmica do carbono relacionada aos impactos antropogênicos em florestas tropicais.

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Amazônia Real e são de total responsabilidade do autor.
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