Viram? Ah vira, virou!
Para quem ainda não viu, temos certeza de que verão, curtirão e compartilharão! Quem viver ou visitar as terras realengas agora pode ver de perto e usufruir de um Parque gratuito, inclusivo, seguro e verde, que mudou tudo, no coração de Realengo. Cheio de mudas que vão virar novas vidas e onde novas lutas serão plantadas. Sem nenhuma sombra de dúvidas, o que muda a vida é a luta. E com a sombra das árvores, o calor diminui e nossa energia aumenta, ao mesmo tempo, aqui e agora.
Para adiarmos o fim dos tempos para nós, e garantirmos um horizonte de futuro para a aventura humana na Terra, temos que implantar mudanças hoje. Que sejam soluções concretas, mas verdes, que pulsem e que impulsionem, que sejam baseadas na natureza, que movimentem o nosso planeta, que nos façam respirar mais e melhor. Combater as injustiças climáticas e o racismo ambiental é dar qualidade ao ar, é mitigar as emissões de gases do efeito estufa, que contribuem para a ebulição global. É também adaptar o local, para que os biomas, as áreas rurais e urbanas, especialmente as periferias, respondam bem às mudanças climáticas e sejam mais resilientes.
Em 2025, a COP do mundo é no Brasil, com rodadas bem importantes e decisivas. Urgentes. Rumo à trigésima edição, resta-nos meia Década da Ação, até chegar 2030, ano em que as partes, em conferência, acordaram de estarem melhores, coletivamente. Na parte que nos cabe, a Casa Fluminense organizou para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, e reaplicou em outros locais, a tecnologia social da Agenda Rio 2030, com propostas de políticas públicas de presente para o futuro, que não abrimos mão. Mas tratam-se de emergências, climáticas, econômicas, raciais e de gênero.
São prioridades para termos posteridade enquanto sociedade.
No passado recente e presente aqui em Realengo, neste terreno, não só o Parque como também o colégio Pedro II e o IFRJ são vitórias da sociedade civil, da participação social, do imaginário e da disputa popular. E vêm aí novas sugestões para as nossas vozes serem ouvidas, expandidas, com nova cara, novas caras, novas respostas a velhas questões e novas perguntas.
Mas diga ao espelho seu, qual a sua Agenda?
Marque aí: Depois do 21 de março, do abril indígena, do outono no Rio, o inverno chega firme na Zona Oeste e o Fórum Rio 2025 e suas atividades também. Na semana mundial do meio ambiente estaremos aqui caminhando e cantando, nos dias 06 e 07 de junho, uma sexta e um sábado, em dias muito úteis para essa jornada de transformação ecológica e energética.
Seguindo a canção, o Fórum é um festival que a Casa Fluminense propõe com o Rio inteiro e outras metrópoles, esse ano com sede no Campus Realengo do Instituto Federal do Rio de Janeiro. Porque como sempre disse o intrépido intérprete Wander Pires, cria da Mocidade Independente de Padre Miguel, criador e criatura do tema-bordão do nosso encontro: “A hora é essa!”.
Esse título e esse território são nossos, retomados para que mais gente possa vir ver e sonhar. Chegou a hora de ecoar a nossa voz. Porque como também cantou a campeã do carnaval do mesmo ano da histórica Cúpula da Terra, a Eco-92: “Sonhar não custa nada e o nosso sonho é tão Real”!
Mais de 30 anos depois, em 2023, também na semana do meio ambiente, dissemos em Queimados, terra da extraordinária Ebony: Clima é coisa séria! E, na troika do Fórum Rio, da Baixada ao Leste, vamos parar (n)a Zona Oeste, mas nosso sonho não vai terminar! Desde a última edição em junho passado, no IFRJ de São Gonçalo, cidade de Claudinho e Buchecha, pegamos a Brasil de volta pra Casa. Pelo país, pelo mundo, estamos nessa estrada de fazer os sonhos acontecerem, tão logo.
Vem, vamos embora, que esperar não é saber.
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Bora?!
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