>
Brasilia
1 Out
31°C
2 Out
31°C
3 Out
30°C
4 Out
28°C
5 Out
28°C
6 Out
29°C
7 Out
31°C
>
Brasilia
1 Out
31°C
2 Out
31°C
3 Out
30°C
4 Out
28°C
5 Out
28°C
6 Out
29°C
7 Out
31°C
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Conheça o ritual das cabeças mumificadas dos Shuar, povo indígena do Equador e do Peru

Conheça o ritual das cabeças mumificadas dos Shuar, povo indígena do Equador e do Peru

Foto: Reprodução/Museu Nacional UFRJ

Os Shuar, também conhecidos como Jivaro, são um povo indígena da região amazônica que habita territórios do Equador e do Peru. Um dos aspectos mais intrigantes de sua cultura foi a prática da confecção de cabeças encolhidas, conhecidas como tsantsas.

Esse ritual, realizado com propósitos espirituais e sociais, foi amplamente documentado e despertou o interesse de cientistas e colecionadores, principalmente entre os séculos XIX e XX.

📲 Confira o canal do Portal Amazônia no WhatsApp

A técnica desenvolvida pelos Shuar para a redução e preservação de cabeças humanas era complexa e envolvia vários passos. Primeiramente, a pele da cabeça era separada do crânio, preservando os cabelos e os traços faciais. Em seguida, a pele era submetida a um processo de secagem e defumação, utilizando ervas e substâncias vegetais para evitar a decomposição. O resultado final era uma cabeça reduzida, mas com os traços reconhecíveis.

As tsantsas tinham um papel crucial na cultura Shuar. Eram produzidas principalmente em contextos de guerra e serviam para aprisionar o espírito do inimigo, impedindo que ele buscasse vingança contra seus algozes. Também representavam status e poder dentro da comunidade, sendo consideradas troféus de batalha.

Foto: Reprodução/Museu Mutter

Com o avanço da colonização europeia e o interesse ocidental por artefatos exóticos, muitas dessas cabeças foram adquiridas por museus e colecionadores.

A demanda crescente fez com que algumas comunidades produzissem tsantsas falsificadas para vendê-las a comerciantes estrangeiros.

No entanto, nas décadas de 1950 e 1960, os governos do Equador e do Peru, respectivamente, proibiram a prática, levando à progressiva extinção do ritual.

*Com informações do Museu Nacional da UFRJ

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Portal Amazônia e são de total responsabilidade do autor.
Ver post do Autor

Postes Recentes