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Parque da Cidade, em Belém, terá mais de 2,5 mil árvores

Parque da Cidade, em Belém, terá mais de 2,5 mil árvores

Foto: Bruno Cecim/Agência Pará

Com mais de 60% do paisagismo finalizado, as obras do Parque da Cidade avançam em ritmo acelerado em Belém. O Parque, que será o palco da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP 30, no Pará em 2025, já tem mais de 1.300 árvores plantadas, das 2.500 previstas para serem entregues na primeira fase da obra, em novembro de 2025.

Dessas 1.300 árvores que já compõem o paisagismo do Parque, 190 foram transplantadas. O processo prima pela , como explica a engenheira florestal responsável pela execução do projeto, Regina Meireles. “Podemos dizer que o transplante de árvores adultas é uma técnica de sustentabilidade, pois estamos ‘mudando o endereço’ de uma árvore”, explica.

O transplante segue etapas criteriosas. Primeiro, avalia-se a viabilidade da árvore para ser removida. Em seguida, realiza-se a sangria, cortando 50% das raízes para estimular sua conservação, ao mesmo tempo que a folhagem é podada para reduzir o estresse da planta. Depois, corta-se o restante das raízes e a base da árvore é envolvida com terra nutritiva, preparando-a para o transporte.

No novo local, o plantio ocorre em um “berço” adequado, com irrigação abundante e adubação química e orgânica para garantir a nutrição da árvore. Após o plantio, monitora-se o rebrotamento das folhas e realiza-se manejos como poda e adubações, quando necessário. “O acompanhamento continua com medições regulares para avaliar o crescimento e a recuperação da árvore”, completa Regina.

Entre as espécies plantadas, está a samaumeira, espécie emblemática da Amazônia e de Belém. Mas não só ela: também seringueiras, pau-preto, pau-ferro, pau-mulato, sibipiruna, jatobá, ipê, pau-, mamorana, jambo, mangueira, andiroba, copaíba, cedro, açaí, jerivá, bacaba, flamboyant e diversas outras. São mais de 100 espécies.

Margareth Maroto, idealizadora do projeto de paisagismo, explica que o conceito foi trazer a floresta amazônica para a cidade. “O paisagismo foi inspirado na vegetação do bioma da Amazônia. Quisemos valorizar e perpetuar as espécies regionais, com todo o espaço remetendo à região amazônica. A ideia foi replicar uma floresta dentro do parque, e essa elaboração aconteceu em três anos”, conta.

Ursula Vidal, titular da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), pasta que gerencia e fiscaliza as obras do Parque, garante que o projeto é um compromisso de legado para Belém e todo o Pará. “Estamos falando em uma área paisagística grandiosa, com um investimento de mais de 50 milhões, um dos maiores do Brasil em paisagismo adulto”, destaca a secretária.

Ela também ressalta que as obras estão dentro do cronograma estipulado.

Além do Parque da Cidade, o Porto Futuro II, localizado no bairro do Reduto, é mais uma obra que ficará para os moradores da capital como um dos legados da COP 30, e que também segue dentro do cronograma exigido. A obra avançou 61%, com etapas concluídas, como é o caso das revitalizações das praças Pedro Teixeira e Barão de Mauá.

O complexo abrigará um Centro Gastronômico, um Parque de Inovação e Bioeconomia e a Caixa Cultural, a primeira da Região Norte, além do Museu das Amazônias. Haverá ainda uma espaço de convivência interno com playground, quiosques e fonte de água interativa. A entrega do equipamento também está prevista para novembro de 2025.

*Com informações da Agência Pará

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Portal Amazônia e são de total responsabilidade do autor.
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