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Garimpo já ocupa quase 14 mil hectares em Unidades de Conservação na Amazônia

Garimpo já ocupa quase 14 mil hectares em Unidades de Conservação na Amazônia

Em apenas dois meses, entre setembro e outubro, uma área equivalente a 462 campos de futebol foram desmatados pelo garimpo dentro de Unidades de Conservação na Amazônia. No total, a atividade já ocupa 13.814 hectares em 15 áreas protegidas do bioma. Os números fazem parte do mais recente levantamento do Greenpeace sobre o assunto, divulgado na quarta-feira (11).

A atividade garimpeira foi identificada principalmente em Unidades de Conservação situadas na divisa entre os estados do Pará e Amazonas, nas bacias dos rios Tapajós, Crepori, Jamanxim, Maués-Açu e Abacaxis. Esta é considerada a nova fronteira do desmatamento.

As Unidades de Conservação de Uso Sustentável são as mais afetadas, como a Floresta Nacional do Amanã, no Pará, que registrou 102,86 hectares de novas áreas de garimpo, e a Estação Ecológica do Alto Maués, no Amazonas, que, apesar de seu status de proteção integral, perdeu 47,89 hectares no mesmo período.

“Esse cenário evidencia que a atividade garimpeira – um dos grandes vetores de destruição da Amazônia na atualidade – continua avançando na região. É imprescindível que haja um reforço no combate a essa atividade ilegal, que continua ameaçando rios, , povos indígenas e comunidades tradicionais”, afirma Jorge Eduardo Dantas, coordenador da Frente de Povos Indígenas do Greenpeace Brasil. 

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site O Eco e são de total responsabilidade do autor.
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