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ToggleImagine comprar um kit de DNA para descobrir mais sobre sua ancestralidade e acabar revelando uma conexão direta com um caso criminal arquivado. Foi exatamente isso que aconteceu com a tiktoker Jenna, cuja história viralizou após ela contar como seu teste de DNA ajudou a solucionar o caso “Baby Garnet”, uma investigação de 27 anos.
Tudo começou com o teste de DNA, um presente inocente para desvendar curiosidades genealógicas. Mas, ao receber os resultados, Jenna teve um contato inesperado com a polícia do Michigan. “Um oficial me ligou dizendo que reabriu um caso arquivado de 25 anos e que meu DNA tinha ligação direta com a vítima”, relatou ela. Essa ligação era com os restos mortais de um bebê, encontrado em 1997 em um acampamento em Garnet Lake, Michigan, abandonado em um banheiro de camping.
O caso arquivado ganha nova vida
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A vítima, conhecida como “Baby Garnet”, havia permanecido como um mistério por quase três décadas. Investigadores inicialmente descobriram que o bebê, nascido a termo, morreu por asfixia — algo que poderia ter sido evitado com assistência médica. Mas a identidade da mãe permaneceu desconhecida até 2022, quando tecnologias avançadas de genealogia começaram a ser usadas no caso.
Foi aí que o DNA de Jenna entrou em cena. Após o teste dela ser adicionado a um banco de dados global, os investigadores rastrearam a conexão até Nancy Ann Gerwatowski, avó de Jenna, que foi identificada como a mãe biológica de Baby Garnet. Em julho de 2022, Nancy foi presa em Wyoming sob acusação de homicídio e outros crimes relacionados ao caso. “Nós ficamos em choque. Nunca a conheci, mas descobrir que minha avó estava envolvida foi surreal”, contou Jenna em seu TikTok.
O caso reacendeu discussões sobre a tecnologia de genealogia forense, que tem sido usada para resolver crimes antigos. Contudo, ele também expôs o lado emocional dessas descobertas inesperadas para as famílias envolvidas.
Tecnologia, justiça e dilemas éticos
O uso de DNA em investigações forenses está mudando a forma como crimes antigos são solucionados. Graças ao teste de Jenna e a colaboração com um laboratório privado e o FBI, os investigadores conseguiram finalmente fechar o cerco. “Em 2022, o perfil genético de Baby Garnet indicou uma linhagem familiar específica”, reportou o estado de Michigan.
Mas esse tipo de tecnologia também levanta questões éticas. Quem faz um teste de DNA pensando em traçar a árvore genealógica pode acabar contribuindo involuntariamente com investigações criminais. Para Jenna, o impacto foi duplo: a descoberta trouxe justiça a Baby Garnet, mas também uma conexão dolorosa com um crime.
Enquanto o julgamento de Nancy está marcado para dezembro, o caso destaca o poder transformador da ciência genética. Ele revela não só verdades escondidas no DNA, mas também o quanto estamos conectados ao passado — às vezes, de formas que nem imaginamos.
As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Mega Curioso e são de total responsabilidade do autor.
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