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Filme posiciona os animais como vítimas invisíveis da crise climática

Filme posiciona os animais como vítimas invisíveis da crise climática

Tragédias ligadas ao desvario do clima afetaram este ano o Rio Grande do Sul, a Amazônia e o Pantanal. Contudo, enquanto as vidas perdidas de pessoas e de animais de criação são contabilizadas, as da fauna silvestre são quase sempre uma incógnita. 

Esse alerta quanto aos impactos sobre espécies nativas é o fio condutor do documentário lançado esta semana pela ong Proteção Animal Mundial. A produção (confira abaixo) aproveita inclusive o conteúdo de telejornais, como as reportagens sobre a morte de botos amazônicos na seca extrema.

Ao mesmo tempo, o filme ressalta que conservar a natureza é o melhor caminho para amenizar novas tragédias. Na região metropolitana de Porto Alegre (RS), o Refúgio da Vida Silvestre Banhado dos Pachecos acumulou grande quantidade de água nas enchentes de maio. 

Conforme relatos de representantes da unidade de conservação estadual apresentados ao longo dos 13 min do documentário, a área protegida também serviu de abrigo para inúmeros animais silvestres durante a inundação regional.

Como ((o))eco mostrou, o Refúgio Banhado dos Pachecos é tido como o último abrigo de uma diminuta população do cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus) no Rio Grande do Sul. A espécie é o maior cervídeo da América Latina, podendo chegar a 130 kg. 

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site O Eco e são de total responsabilidade do autor.
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