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Lixo doméstico em PVH é principal criadouro do Aedes aegypti

Lixo doméstico em PVH é principal criadouro do Aedes aegypti

Foto: Wesley Pontes/SMC PVH

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) de Porto Velho (RO) concluiu mais um Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). Este é o terceiro estudo realizado este ano para avaliar o risco de proliferação do mosquito na capital. O resultado apontou um Índice de Infestação Predial (IIP) de 0,4, ou seja, baixo risco de surto das doenças transmitidas pelo mosquito como dengue, zika e chikungunya.

O LIRAa é executado pelo Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Semusa, através da Divisão de Pesquisa e Diagnósticos de Zoonoses e Entomológica (DPDZE).

O levantamento, realizado entre 5 de agosto e 3 de setembro de 2024, também apontou que os principais criadouros do mosquito foram depósitos de água de armazenamento baixo (37,5%) e lixo doméstico, incluindo recipientes plásticos (31,3%).

A diretora do DVS, Geisa , explica que “em comparação com os dois primeiros levantamentos, é perceptível a redução do índice de infestação predial. Essa diminuição está vinculada às atividades educativas sobre prevenção ao mosquito transmissor da dengue, realizadas nos bairros mais endêmicos e também em escolas da capital”, aponta a diretora.

Ela ainda observa que o período de estiagem severa em Porto Velho é outro importante fator que contribuiu para a redução do índice de infestação do Aedes aegypti.

Apesar do baixo risco para infestação do mosquito Aedes aegypti, Geisa Brasil reforça a necessidade da população manter a limpeza recorrente dos quintais, recolhendo entulhos e outros objetos que podem acumular água.

Confira os resultados dos LIRAas de 2024:

  • 1º LIRAa (março) = 3,3% IIP – Alerta
  • 2° LIRAa (junho) = 2,4% IIP – Alerta
  • 3º LIRAa (setembro) = 0,4% IIP – Baixo Risco

Os casos de dengue em Porto Velho vem diminuindo gradativamente ao longo dos anos, fruto de uma trabalho de educação em saúde, conscientização da população e limpeza urbana realizada pela Prefeitura. Em 2022, o município confirmou 1.963 casos de dengue contra 1.093 em 2022. Esse ano, de janeiro a agosto, são 540 registros da doença.

Mas além dos trabalhos realizados pela Prefeitura no combate à dengue, a contribuição coletiva também é importante para diminuir o número de casos da doença na capital. Confira algumas medidas para evitar a proliferação do mosquito:

1 – Mantenha bem tampados: caixas e barris de água;
2 – Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada;
3 – Não jogue lixo em terrenos baldios;
4 – Se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha-as sempre com a boca para baixo;
5 – Não deixe a água da chuva acumular sobre a laje e calhas entupidas;
6 – Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda;
7 – Se for guardar pneus velhos em casa ou borracharias, retire toda a água e mantenha-os em locais cobertos, protegidos da chuva;
8 – Limpe as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água;
9 – Lave constantemente, com água e sabão, os recipientes utilizados para guardar água, pelo menos uma vez por semana;
10 – Os vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão, toda semana. É importante trocar a água desses vasos com frequência;
11- Piscinas e fontes decorativas devem ser sempre limpas e cloradas.

*Com informações da Prefeitura de Porto Velho

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Portal Amazônia e são de total responsabilidade do autor.
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