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4 formas pelas quais os substantivos mudam nas diferentes línguas

4 formas pelas quais os substantivos mudam nas diferentes línguas

Chamamos de substantivos a categoria de palavras que designa ou nomeia seres, objetos, fenômenos, lugares, qualidades e ações, dentre outros elementos. Eles são fundamentais dentro da linguagem, pois nos possibilita nomear as coisas que conhecemos.

Mas quando se muda o idioma, os substantivos também mudam, assim como as formas pelas quais eles são utilizados. Por exemplo: em certas línguas, um substantivo pode ser quantificado, enquanto em outras, não. E tudo isso os torna ainda mais surpreendentes.

1. Mudanças do singular para o plural

No japonês, a palavra que designa maçã não pode ser quantificada. (Fonte Getty Images / Reprodução)

No português, nós aprendemos que a maior parte dos substantivos são quantificáveis, ou seja, eles podem ser usados no singular e no plural. Afinal, uma maçã é diferente de duas maçãs, certo?

Acontece que, em alguns idiomas, como o japonês, os substantivos normalmente não mudam de forma no plural. Na língua nipônica, a palavra “ringo” pode designar tanto “maçã” quanto “maçãs”. O que muda é o contexto.

2. Nossa capacidade de contar as coisas

(Fonte GettyImages / Reprodução)
As ervilhas, no inglês, estão sempre no plural. (Fonte Getty Images / Reprodução)

Em certas línguas, alguns substantivos são contáveis e outros não. Por exemplo: no português, faz sentido falar “a felicidade”, mas “as felicidades” parece estranho. Mas essa distinção confusa também aparece em coisas que, aparentemente, seriam mais quantificáveis.

No inglês, a palavra “pea”, que quer dizer ervilha, não era contável. Ou seja, falava-se apenas no plural: “pea” queria dizer “as ervilhas”, mas não havia nenhum termo que significasse “a ervilha”. Mais tarde, surgiu o termo “pease”, que ficou correspondente ao plural das ervilhas.

Outra peculiaridade é a expressão “a polícia”. Enquanto aqui no conseguimos contabilizar (como, por exemplo, ao falar em “dois policiais”), no inglês, só se consegue falar em “the police”, mesmo que haja vários policiais juntos ao mesmo tempo.

3. Diferenças no uso de artigos 

(Fonte GettyImages / Reprodução)
No russo, há um termo que designa, ao mesmo tempo, “livro” e “livros”. (Fonte Getty Images / Reprodução)

Na língua inglesa, existe penas um artigo definido, o “the”, que é usado diante de substantivos no singular e no plural. Ou seja, você deve dizer tanto “the clock” (o relógio) quanto “the clocks” (os relógios). No português, os artigos definidos são vários e mudam conforme o gênero da palavra e se ela está no singular ou plural: diz-se “o chinelo”, “as batatas”, “os livros”.

Já no russo, as coisas são bem mais confusas. A palavra “книга” (knigu) pode designar tanto “um livro”, “o livro” ou apenas “livro”. A resposta certa vai ser determinada, mais uma vez, pelo contexto do uso.

4. Os gêneros das palavras

Na cultura hispânica, o seu sorriso é uma palavra feminina. (Fonte GettyImages / Reprodução)
Na cultura hispânica, o seu sorriso é descrito por uma palavra feminina. (Fonte Getty Images / Reprodução)

As palavras também se alteram nas diferentes línguas em relação aos seus gêneros. Como a relação que temos com elas é muito viva, pode ser até difícil entender, por exemplo, que alma, que para nós é uma palavra feminina, é um termo masculino no espanhol (“el alma”). Da mesma forma o nosso sorriso, no masculino, em espanhol é chamado de “la sonrisa”.

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Mega Curioso e são de total responsabilidade do autor.
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