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ToggleA tireoide é uma glândula extremamente importante para o funcionamento do corpo humano. Localizada na região do nosso pescoço, ela é responsável por ditar o funcionamento de todo o nosso organismo por meio da produção dos hormônios T3 e T4 — que determinam a velocidade com que diversos órgãos operam.
Qualquer tipo de disfunção na tireoide costuma prejudicar o corpo inteiro. Hormônios em falta causam hipotireoidismo, que é quando o organismo passa a atuar devagar. T3 e T4 em excesso, por sua vez, causam hipertireoidismo. Contudo, existe uma outra condição pouco conhecida entre as pessoas que pode ter consequências graves à saúde: a doença ocular da tireoide, uma inflamação na cavidade ocular que empurra os olhos para frente.
Olhos saltados
(Fonte: Getty Images)
Também conhecida como orbitopatia ou oftalmopatia de Graves, a doença ocular da tireoide costuma gerar muitos incômodos que vão desde olhos saltados a estrabismo e perda de visão. Estima-se que cerca de 30% dos pacientes com hipertireoidismo desenvolvem essa doença ao longo do processo.
De acordo com uma reportagem feita pela BBC, levantamentos internacionais mostram que a tireoide acelerada é uma condição que afeta entre 0,5% a 2% da população mundial. Logo, aproximadamente 300 mil a 1,2 milhão de brasileiros sofreriam também com a doença ocular da tireoide.
Embora essa seja uma doença com maior prevalência entre mulheres, são os homens que costumam desenvolver casos mais graves. No entanto, oftalmologistas garantem que a maioria dos casos apresentam menor gravidade e podem ser manejados tranquilamente. Vale ressaltar que a doença ocular da tireoide é uma condição autoimune.
Em casos mais sérios, os olhos ficam bem saltados ou até mesmo perdem o movimento coordenado. Pacientes em situação crítica desenvolvem visão dupla ou não conseguem mais fechar as pálpebras corretamente.
Como evitar a doença ocular da tireoide?
(Fonte: Getty Images)
A doença ocular da tireoide é dividida em duas etapas: a ativa e a crônica. A primeira delas dura entre 6 e 18 meses, quando o processo inflamatório se inicia e os primeiros incômodos aparecem. Na segunda fase, os tecidos acumulados começam a formar cicatrizes. De acordo com especialistas, é muito mais complicado tratar a doença no período de cicatrização do que no começo.
Assim como várias outras enfermidades, esse tipo de problema costuma ser resolvido de forma menos agressiva o quanto antes for diagnosticado. Ele deverá ser feito em consultório por um oftalmologista, que analisará os sintomas e o relato do paciente.
Estudos anteriores também mostram que essa é uma doença com pior prognóstico entre tabagistas. Atualmente, a maioria dos casos é tratada com medicamentos da classe dos corticoides, usados para diminuir a inflamação. É possível que a doença exija intervenção cirúrgica para alguns casos, quando os tecidos acumulados são removidos para aliviar a pressão nos olhos e corrigir possíveis disfunções oculares.
As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Mega Curioso e são de total responsabilidade do autor.
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