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10 expressões populares sem sentido usados ao redor do mundo

No nosso dia a dia é inegável que utilizamos inúmeras frases de sentido figurado para expressar nossas ideias de forma mais casual em conversas com amigos, familiares e colegas. Só que essa prática é tão comum que nunca paramos para pensar no quanto essas expressões idiomáticas são estranhas.

Dizeres como “tirar o cavalinho da chuva” ou “acertar na mosca” não são exatamente simples de entender para um estrangeiro, o que nos leva a pensar nas frases similares que cada país possui e que nem fazemos ideia do que poderiam significar. Por isso, separamos algumas das expressões idiomáticas mais sem sentido que podem ser ouvidas ao redor do mundo.

1. Pensando na imortalidade do caranguejo

A expressão espanhola não é tão diferente de uma que temos aqui no Brasil. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Começando com nossos amigos espanhóis, temos a frase “pensando na imortalidade do caranguejo”, que serve para se referir a alguém que está sonhando acordado. Considerando que os caranguejos não são imortais, o sentido figurado da frase serve apenas para trazer um senso de algo mais fantástico. Aqui no Brasil, temos as expressões “pensando na morte da bezerra”ou “com a cabeça nas nuvens” com significados parecidos.

2. Jogou os sapatos no telhado

A Turquia tinha uma maneira bem dura de lidar com os sapateiros antigamente
A Turquia tinha uma maneira bem dura de lidar com os sapateiros antigamente. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Na Turquia, você pode usar a expressão “jogou os sapatos no telhado” para falar de alguém que está passando por um momento difícil ou sem sorte em algum departamento de sua vida. A frase vem da época do Império Otomano, quando os sapateiros eram julgados duramente se faziam produtos de má qualidade, resultando nos seus sapatos sendo jogados no telhado da loja para avisar possíveis consumidores. Para nós, uma frase meio similar seria “em uma maré de azar”.

3. Não empurre a vovó nas urtigas

Os franceses possuem uma forma interessante de dizer para alguém parar de encher o saco
Os franceses possuem uma forma interessante de dizer para alguém parar de encher o saco. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Direto da França, temos a frase “não empurre a vovó nas urtigas”, que pode ser usada para dizer para alguém não exagerar ou parar de pressionar uma situação. Em nosso país, seria o equivalente a dizer algo como “não force a barra”.

4. Há corujas no pântano

A expressão dinamarquesa teve uma mudança causada por um mal-entendido
A expressão dinamarquesa teve uma mudança causada por um mal-entendido. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Para os dinamarqueses, dizer que “há corujas no pântano” significa que algo está meio suspeito, seja numa situação ou na maneira que alguém está se comportando. Originalmente, a frase tinha a palavra “lobo” no lugar de “coruja”, o que faz mais sentido na noção de tomar cuidado com algo que pode ser perigoso, mas houve um mal-entendido na pronúncia em algum momento e a frase se transformou naturalmente. Em português, costumamos utilizar “tem caroço nesse angu” para o mesmo significado.

5. Feche a tampa, macaco morto

A expressão alemã serve para pedir que alguém encerre o assunto
A expressão alemã serve para pedir que alguém encerre o assunto. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Na Alemanha, por algum motivo, a frase “feche a tampa, macaco morto” significa o mesmo que pedir para encerrarem o assunto ou situação de uma vez. No Brasil, costuma-se dizer “botar uma pá de cal” cobre um assunto para um efeito similar.

6. Jogar o rifle no centeio

Você pode trocar a toalha pelo rifle nessa expressão
Você pode trocar a toalha pelo rifle nessa expressão. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Na Tchéquia, você pode dizer que alguém “jogou o rifle no centeio” se quiser insinuar que a pessoa desistiu de algo ou uma situação. Para nós, seria o mesmo que dizer que alguém “jogou a toalha”, por exemplo.

7. A cerca não é feita de salsicha

Na Hungria, eles usam as salsichas em vez da grama
Na Hungria, eles usam as salsichas em vez da grama. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

A frase húngara que diz que “a cerca não é feita de salsicha” serve para falar que algo ou algum lugar não é tão bom quanto parece. Um equivalente mais ou menos parecido em português poderia ser algo como “quem vê cara não vê coração”.

8. Devo cheirar minhas unhas?

A Grécia definitivamente tem uma origem interessante para essa expressão
A Grécia definitivamente tem uma origem interessante para essa expressão. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Se um grego te falar algo como “devo cheirar minhas unhas?”, significa que alguém fez uma pergunta que eles não sabem responder. Ao que tudo indica, essa expressão vem de quando antigos oráculos gregos colocam os dedos em óleos alucinógenos e os cheiravam para entrar em um tipo transe e obter respostas para as perguntas que recebiam.

9. Você é um rabanete de qual campo?

Essa é uma expressão para dizer que alguém não é tão especial quanto acha
Essa é uma expressão para dizer que alguém não é tão especial quanto acha. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Na Índia, alguém faz a pergunta “você é um rabanete de qual campo?” quando outra pessoa está apresentando um comportamento muito arrogante ou como se fosse muito superior aos outros. É como se você quisesse falar que alguém está agindo como se fosse “a última bolacha do pacote”, por exemplo.

10. Na bunda da baleia

Se você já ouviu a expressão
Se você já ouviu a expressão “merda para você”, então pode entender essa bem facilmente. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Para encerrar a nossa lista de expressões idiomáticas, temos a incrível “na bunda da baleia”, que vem diretamente da boca dos italianos. Geralmente, eles usam essa expressão para desejar boa sorte para alguém sem realmente dizer a palavra sorte, como se fosse para evitar o azar ou “zica”. Isso funciona de forma bem similar aos artistas que dizem “merda para você” ou “quebre uma perna” logo antes de uma performance.

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Mega Curioso e são de total responsabilidade do autor.
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