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Delator da Odebrecht diz ao STF ter sido usado por Moro e pela Lava Jato – Política – CartaCapital

Delator da Odebrecht diz ao STF ter sido usado por Moro e pela Lava Jato – Política – CartaCapital

Um ex-diretor da Foz do Brasil, uma subsidiária do grupo Odebrecht na área ambiental, pediu que o Supremo Tribunal Federal anule todos os atos da Lava Jato contra ele, incluindo um acordo de delação premiada firmado com procuradores de Curitiba (PR).

A principal alegação de Newton de Lima Azevedo Júnior é que a colaboração serviu somente para que integrantes da força-tarefa e o ex-juiz Sergio Moro (União), atualmente senador pelo Paraná, perseguissem inimigos e se promovessem politicamente.

O documento foi encaminhado pelos advogados de Azevedo ao gabinete do ministro Dias Toffoli na última terça-feira 4. Na petição, a defesa reivindica que o magistrado declare a parcialidade de Moro no caso e a suspensão de pagamentos previstos em acordos de leniência.

Os advogados do ex-diretor citam mensagens obtidas na Operação Spoofing e afirmam ser inquestionável que sua delação foi um instrumento da Lava Jato para “perseguir inimigos, arrecadar dinheiro e promover carreiras políticas, tudo isso realizado de forma ilícita e em violação ao sistema acusatório”.

“[Azevedo] é um dos executivos que aderiu à ‘corrida’ para acertar um acordo de colaboração. Rememore-se, essa ‘corrida’ foi assumidamente provocada pela Lava Jato por meio do que os integrantes do grupo denominaram, nas mensagens, estratégia ‘hiroshima e nagasaki’ – utilização de prisões cautelares em massa contra executivos da Odebrecht para gerar temor”, diz a petição.

Entre os inimigos da força-tarefa estaria a cúpula da Odebrecht. Em sua delação, Azevedo afirmou, por exemplo, que pagou propina a André Luís de Souza, membro do comitê de investimentos do Fundo de Investimentos do FGTS, em troca de aportes de recursos do fundo na Foz do Brasil.

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Carta Capital e são de total responsabilidade do autor.
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